Pouco mais de dois meses se passaram após a
série de rebeliões que assolaram as unidades prisionais do Rio Grande do Norte,
muitas delas ainda continuam em situação precária, após as celas terem sido
destruídas nos motins.
O exemplo maior em problemas ocasionados pelas
rebeliões é a Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, onde a
maioria das celas ainda está sendo reparada e os presos transitando livremente
pelos pavilhões.
Com isso, a segurança das unidades prisionais
fica comprometida, conforme os agentes penitenciários que trabalham no local.
"Aqui não temos tranquilidade com
essa situação, os presos transitando livremente pelos pavilhões, não nos
deixam
tranquilos, pois a qualquer momento algo de grave pode acontecer, como
realmente está acontecendo com as fugas", explicou um agente, que por
medo de perseguição preferiu não se identificar.
Para o funcionário do presídio, a recuperação
das celas está em passos lentos, muito embora o serviço esteja sendo executado.
"Não é fácil trabalhar em um local
onde presos podem quase tudo. O governo era para ter realizado uma força-tarefa
para recuperar as celas, não só pelo bem dos presos, mas pela nossa própria
segurança. Isso aqui é uma bomba fracionada que está explodindo aos poucos",
ressaltou o agente
.
Já nas instituições prisionais do interior, em
especial às de Mossoró, as avarias deixadas pelos presos nas rebeliões não
causaram muitos problemas, no entanto o risco de fuga tem se tornado iminente,
inclusive com algumas fugas registradas.
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