A construtora Engevix assinou um acordo de
entendimentos com a empresa argentina Corporación América para vender sua
participação societária nos aeroportos de São Gonçalo do Amarante (Aeroporto Governador
Aluízio Alves) e Brasília. O negócio pode dar um novo fôlego financeiro à
empresa brasileira, envolvida na Operação Lava Jato e que está tendo de
equacionar uma dívida de R$ 1,5 bilhão.
Os argentinos, que já eram sócios dos aeroportos,
passarão a deter 100% da concessão de Natal e 51% da de Brasília. Os outros 49%
pertencem à Infraero. A diretora de comunicação da Corporación América,
Carolina Barros, não quis confirmar a aquisição, mas disse que foi assinado um
"princípio de entendimento e que estão em negociações muito avançadas,
esperando aprovação de autoridades como o BNDES, Cade e Anac".
A estimativa é de que cheguem ao caixa da Engevix
cerca de R$ 400 milhões. Investigada na Lava Jato, a empreiteira, que também é
dona de concessões de energia e de um dos maiores estaleiros do País, teve um
de seus principais sócios presos no ano passado. Desde então, o mercado de
crédito se fechou para a companhia, que está tentando evitar uma recuperação
judicial.
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