Já
é comum a rotina de pessoas que vendem passagem mais barato do que é cobrado pelas empresas de transportes coletivos em Natal.
Dezenas
de pessoas espalhadas em pontos de ônibus, que possuem grande movimento de
passageiros, comercializam passagens em cartões de terceiros, que podem ser
vale transporte ou vale estudante. Os preços variam em torno de R$ 2,30 a R$
2,50.
As
paradas que estas pessoas comercializam esses cartões são encontradas
facilmente no Centro da Cidade, nos pontos do shopping Midway Mall, Natal
Shopping e Via Direta e no Alecrim. Todos eles trabalham sem nenhum receio de
fiscalização (porque não existe), mostrando a cara e abordando os passageiros.
O
absurdo maior vem dos motoristas, pois fazem parcerias com os vendedores
ilegais de passagens, sabem da comercialização porque veem e deixam os
passageiros adentrarem nos veículos e utilizarem os cartões. Alguns recebem até
agrados, como água, suco e salgados, pela compreensão.
Onde
fica a fiscalização em relação a esse tipo de ilegalidade? Pois até mesmo no
interior dos transportes existem adesivos informando que “o uso indevido do
vale transporte ou vale estudantil é crime!”, e o que se ver é o crescimento de
pessoas utilizando esse tipo de ilegalidade.
Muitos
atualmente falam e reclamam da corrupção que envolve nosso País. Mas será que
não enxergam que todos os envolvidos nessa comercialização estão utilizando da
corrupção e se beneficiando. Desde a pessoa que recebe em seu trabalho o cartão
para utilização do vale transporte, que entrega ao ambulante por um valor acima
dos 6% que é descontado em seu salário, o ambulante por sua vez vende a
passagem mais barata do que é usado nos transportes, e por fim, o passageiro
que adquire o cartão apenas por uma passagem se beneficiando ilegalmente por
pagar mais barato.
Será
que todos esses envolvidos possuem a credibilidade de reclamar e condenar a
corrupção?
Fica
aqui o alerta à fiscalização ao órgão competente, como também o pedido e alerta
a essas pessoas que acham que estão tirando proveito desse tipo de negócio, que
na verdade, todos os envolvidos nessa ilegalidade, não deixam de ser corruptos
e corruptores.
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