A
Nota foi emitida pela Associação dos Magistrados Brasileiros – AMB -, entidade
de classe de âmbito nacional, que congrega mais de 14 mil magistrados de todas
as áreas do Poder Judiciário e a Associação Brasileira de Magistrados da
Infância e da Juventude – ABRAMINJ -, entidade também nacional, que congrega
mais de 800 magistrados envolvidos com a
proteção dos direitos das crianças e
adolescentes.
As
entidades entendem que a justificativa da PEC para federalização dos delitos
encontra-se totalmente equivocada e desamparada de estudos acadêmicos e de
dados estatísticos a lhe darem suporte.
Segundo
ainda as entidades, ao propor a federalização dos crimes sexuais contra
vulneráveis, menospreza-se a melhor doutrina sobre a matéria1, já que é
necessário que o aparato de proteção – polícia, Ministério Público, Poder
Judiciário e rede de atendimento – estejam integrados e o mais próximo possível
do fato, o que não ocorrerá se ocorrer o desaforamento proposto, pois as
Justiças Estaduais estão presentes em 2.620 municípios do país, enquanto que a
Justiça Federal, neste momento, possui apenas 273 Subseções Judiciárias.
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