A
Coordenadoria Estadual da Infância e Juventude (CEIJ) do Judiciário potiguar, a
organização não governamental Projeto Acalanto Natal e a Secretaria Municipal
de Trabalho, Habitação e Ação Social (Semthas) assinaram um Protocolo de
Intenções, na última sexta-feira (20), na sede do Tribunal de Justiça, para que
o projeto “365 dias de Natal” aconteça já a partir do próximo mês de dezembro.
A
proposta do projeto é promover em 2015 a arrecadação, junto aos magistrados e
servidores do Poder Judiciário, de presentes para as
crianças e adolescentes
institucionalizadas na unidade de Acolhimento 3 (Casa 3), que funciona Zona
Norte de Natal. Pelo projeto, durante todo o ano de 2016 as crianças e adolescentes
abrigados naquela unidade receberão assistência contínua, em várias áreas, como
educação, cultura, esporte e lazer.
O
juiz coordenador da CEIJ/RN, José Dantas de Paiva, disse que o projeto nasceu
de ideias de pessoas comprometidas e exaltou o comprometimento dos diversos
órgãos para que o “365 dias de Natal” aconteça. A juíza auxiliar da
Corregedoria da Justiça, Adriana Santiago, também participou da assinatura.
O
presidente do Projeto Acalanto, Roberto Teixeira, explicou que o objetivo da
medida é fazer com que as crianças beneficiadas com esta ação sejam atendidas
durante doze meses. “Ao invés de se fazer
uma ação pontual, como uma festa de Natal, por exemplo, nós queremos que ele
tenha um Natal a cada mês, e que a cada mês ele se sinta valorizado”, comentou.
Roberto
Teixeira destacou que o diferencial neste tipo de ação está na criança saber
que vai ter uma pessoa que vai “apadrinhá-lo” em diversas atividades como
escola de natação, de futebol de salão, vôlei, aula de pintura, desenho, etc. “Quem nos procurar para ajudar uma criança
vai ter a oportunidade de ajudar aquela criança durante todos os meses de 2016
e não só fazer uma ação de Papai Noel e depois desaparecer”, comemorou.
A
secretária da Semthas, Ilzamar Silva Pereira, explicou que o projeto vai
beneficiar as crianças e adolescentes do Serviço de Acolhimento 3, com idades
de 12 aos 17 anos. A Casa hoje acolhe 20 crianças, mas o público é rotativo. A
titular da Semthas também falou das dificuldades do Poder Público de conseguir
atender as necessidades de todas.
“Eu acredito que esta parceria vem
diversificar essas modalidades de atendimento. Isto porque os jovens têm
diversas necessidades e nem todas nós temos capacidade financeira de atender.
Acho que isso vai ser um plus para o serviço para que elas têm êxito na busca
pela sua cidadania e por um projeto de vida em condições de se manterem
futuramente”, comentou Ilzamar Pereira.
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