O
Estado Islâmico sancionou a extração de órgãos humanos numa decisão dos estudiosos
religiosos do grupo que ainda não havia sido divulgada, provocando temores de
que o violento grupo extremista possa estar traficando partes do corpo humano.
A
decisão, registrada num documento de 31 de janeiro deste ano visto pela
Reuters, diz que tirar órgãos de prisioneiros vivos para salvar uma vida
muçulmana, mesmo se isso for mortal para o preso, é admissível.
A
Reuters não teve como confirmar de forma independente a autenticidade do
documento. Autoridades dos Estados Unidos dizem que ele estava entre outras
informações obtidas pelas forças especiais do país durante uma ação no leste da
Síria em maio.
"A vida e os órgãos do apóstata não têm que
ser respeitadas e podem ser tirados com impunidade", afirma o
documento, que tem a forma de um fatwa, ou decisão religiosa, do Estado
Islâmico.
"Órgãos que terminam com a vida do cativo se
retirados: a retirada desse tipo não é também proibida", afirma o
fatwa número 68, de acordo com a tradução do governo dos EUA.
O
documento não oferece nenhuma prova de que o Estado Islâmico pratica de fato a
coleta ou o tráfico de órgãos, mas fornece sanção religiosa para isso.
Previamente, o Iraque acusou o grupo de coletar órgãos e traficá-los para obter
lucro.
Fonte: G1 Notícias
Fonte: G1 Notícias
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