O
juiz Henrique Baltazar, da Vara de Execuções Penais de Natal, falou sobre a
tentativa de assalto sofrida por seus familiares na noite da última terça-feira
(19), na casa da família, no bairro de Capim Macio, em Natal. Através de uma
rede social, o titular da Vara de Execuções Penais de Natal explicou o ocorrido
e voltou a defender o “direito de legítima defesa de todo cidadão”, ao citar o
fato de possuir armas em casa.
A
tentativa de assalto ocorrida ontem foi frustrada após o filho do magistrado
atirar contra os criminosos, que tentariam invadir a residência. Segundo o
magistrado, ele, a mulher - que é agente penitenciária e possui arma própria -
e o filho praticam o tiro esportivo há alguns anos. “Antes que surjam versões
distorcidas, prefiro mostrar detalhes. [...] esclareço que tenho algumas armas
em casa, sendo todas registradas. Minha esposa é agente penitenciária, tem arma
própria e sabe atirar, o que não foi necessário, porque os bandidos não conseguiram
passar do portão quando meu filho começou atirar neles, o que fez logo que o
primeiro deles surgiu, com uma pistola na mão. Onde se posicionou, ela atiraria
se o bandido tivesse passado do portão. Toda minha família sabe atirar, sendo,
aliás, o tiro, um esporte que praticamos juntos há muitos anos (alguns troféus
são guardados com carinho), sendo a situação enfrentada com responsabilidade”,
explicou o juiz.
Ainda
segundo Henrique Baltazar, que há tempos usa as redes sociais para defender o
uso de armas pela população, a preocupação da família era salvar a amiga da
família, uma veterinária que chegava ao local quando os criminosos decidiram
tentar o assalto. “A preocupação maior era salvar a veterinária que era refém
dos bandidos, sendo os demais tiros disparados de forma que os assaltantes
fugissem e ela pudesse entrar em casa, o que aconteceu. Um deles atirou nela,
mas como estava sob fogo não pôde apontar e errou o tiro, apesar dela ter sido
levemente ferida por um estilhaço”, relatou.
O
titular da Vara de Execuções Penais reforçou ainda sua opinião sobre o porte de
armas e lamentou a situação em que se encontram tanto a segurança pública
quanto o sistema prisional do Rio Grande do Norte.
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