O ex-ministro do
Planejamento Paulo
Bernardo foi liberado e deixou a sede da Polícia Federal (PF) em São
Paulo na noite desta quarta-feira (29). Outros sete investigados por suposta
participação em esquema milionário de propina também deixaram o prédio na Lapa,
Zona Oeste da capital paulista, por volta das 22h30. Todos estavam sem
tornozeleira eletrônica. Dois suspeitos detidos na Operação Custo Brasil, um
desdobramento da Lava Jato, continuam presos.
O ministro Dias Toffoli, do
Supremo Tribunal Federal (STF), atendeu nesta quarta-feira (29) pedido do
ex-ministro Paulo Bernardo e revogou a prisão dele, mas recusou
outra solicitação da defesa do petista para que o caso fosse encaminhado da
Justiça Federal de São Paulo para a Suprema Corte.
Apesar de a decisão de
Toffoli apenas ser destinada a Bernardo, o juiz da primeira instância que
determinou a liberação, concedeu a liberdade aos outros sete investigados.
"Ressalto que deixo de determinar
outras medidas cautelares para o investigado João Vaccari pelo fato de já estar
preso por outro Juízo", disse o juiz Paulo Bueno de Azevedo, da 6ª
Vara Federal de São Paulo.
Em nota, os procuradores que
integram o grupo de trabalho da Operação Custo Brasil disseram que viram “com perplexidade a decisão monocrática do
ministro Dias Toffoli
que concedeu habeas corpus de ofício para o ex-ministro. Ao não conhecer integralmente a reclamação
ajuizada e decidir pela soltura de Paulo Bernardo, o ministro suprimiu
instâncias que ainda iriam tomar conhecimento do caso e sequer ouviu a Procuradoria
Geral da República.”
Comentários
Postar um comentário