A Comissão Especial do
Impeachment marcou para a próxima quarta-feira (6), às 11h, um dos principais
passos do seu trabalho: o depoimento da presidente afastada Dilma Rousseff. No
entanto, ela deve optar por não comparecer pessoalmente, uma vez que não é
obrigada a isso. Caso não compareça, o advogado de defesa, José Eduardo
Cardozo, responderá aos questionamentos dos senadores e da acusação em seu
lugar.
A ideia do depoimento é que
os membros da comissão usem o embasamento obtido a partir do interrogatório das
testemunhas para interpelarem a presidente ou seu defensor. Dilma é denunciada
por violações à Lei Orçamentária Anual de 2015, na forma de quatro decretos
suplementares que teriam extrapolado a meta fiscal e de atrasos em repasses
para bancos públicos que estariam configurados como operações de crédito em
benefício do Tesouro, as chamadas "pedaladas fiscais".
O depoimento será a última
atividade presencial da comissão por aproximadamente um mês. As fases seguintes
são os prazos para alegações finais da acusação e da defesa, que serão
entregues por escrito, e o prazo para que o relator, senador Antonio Anastasia
(PSDB-MG), elabore seu parecer. A comissão deverá voltar a se reunir apenas no
dia 2 de agosto, para que Anastasia apresente o texto.
Fonte: Agência Senado
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