Entrada de Jardins de Extremoz |
Há
alguns anos sempre é realizado o serviço de “Operação Tapa-Buracos”. Mesmo assim,
ainda hoje, aparece, é tapado e reaparece, num círculo sem fim.
Exemplo
disso é Jardins de Extremoz, onde os moradores puderam acompanhar os sucessivos
estragos e consertos do asfalto no trecho da entrada do bairro, numa situação
que se repete em várias outras regiões da cidade.
Desperdício
de dinheiro, dizem especialistas, que consideram ineficaz a manutenção das ruas
e avenidas nas cidades através de paliativos como “Operação Tapa-Buracos”.
Mesmo
assim, a Secretaria de Infraestrutura de Extremoz continua usando deste tipo de
paliativos na tentativa de acabar com os solavancos que sofrem motoristas e
passageiros. Mas basta chover e lá estão todos outra vez – alguns novos, outros
de sempre. Não é a qualidade de pavimento, garantem consultores e estudiosos do
assunto, mas a ação paliativa, que resolve o problema apenas por algum tempo.
Para eles, o ideal seria o recapeamento do asfalto, nivelando inclusive bocas
de lobo e bueiros, o que facilitaria o escoamento da água da chuva.
De
acordo com muitos relatos de moradores, motociclistas e motoristas que trafegam
por esta avenida, perde-se a conta de carros e ônibus que caíram nos buracos. O
faz e desfaz contínuo. Mandam funcionários que fazem sempre um conserto
superficial, quando deveria vir alguém mais técnico e especializado para dar um
fim nisso. A rua é extremamente movimentada, o que prejudica o pavimento, mas o
trabalho é feito de maneira incorreta e o buraco abre outra vez dias ou semanas
depois. Jogam dinheiro fora.
A prefeitura deve reconhecer que os gastos são altos e admitir que a tarefa é
como um ciclo que não tem fim. A Operação Tapa-Buracos é um paliativo que
resolve em curto prazo. Ideal não é, mas é o que se consegue fazer.
O
que está errado é o sistema de tapar buracos. Se o asfaltou rompeu, tem que
refazer toda a estrutura. Isso, sim, seria sério e duradouro, do contrário, é
como se o pilar de uma casa se rompesse e só fossem tapadas as fissuras. É uma
correção muito superficial.
CUSTO/BENEFÍCIO: Pelo valor dos investimentos, atenta-se
para a necessidade de se analisar o custo/benefício desse tipo de trabalho,
pois a conta é alta e paga pelo contribuinte. Os gastos são absurdos e o risco
maior é refazer o trabalho, porque, na maioria dos casos, os buracos reabrem.
Só
jogam a massa asfáltica no buraco e muitas vezes nem compactam, deixando esse
trabalho para os carros. Assim, não há aderência com o material antigo e a
camada de asfalto se solta de novo na próxima chuva. O pavimento é uma
estrutura geotécnica de muitas camadas, e a operação para tapar buracos é só um
recobrimento que não resolve. Refazer a parte afetada de uma rua ou avenida
acaba exigindo mais tempo de serviço, o que custa mais caro e muitas vezes
requer a interdição do trânsito. Nos casos de trecho esburacados.
Reafirmamos
que a melhor solução é fazer o recapeamento. Trabalha-se apagando incêndio, em
vez de optar pela prevenção. Espera-se a chuva e a reclamação dos cidadãos para
tapar os buracos, quando o ideal é recuperar as vias de maneira geral.
No
entanto, a Prefeitura deve manter em sua equipe um Secretário de Infraestrutura
ou um Adjunto, com capacidade genuinamente técnica e profissional, acompanhados
de engenheiros especializados em pavimentação, trabalhando conjuntamente na elaboração
de projetos que venham a ser executados de forma eficaz.
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