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Foto: Alderi Tavares |
Investimentos
federais que somam R$ 10 milhões correm risco de ficar parados em obras sem uso
no Rio Grande do Norte. Esses são os valores repassados pela União, através do
Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), para cinco obras de Unidades de
Pronto-Atendimento (UPA) em cidades do interior do estado. Porém, em pelo menos
duas delas, os serviços estão totalmente parados.
Mesmo
os municípios cujas obras estão em fase de conclusão ainda dependem de uma
pactuação com vizinhos para conseguir contratar pessoal e manter as unidades.
Sozinhas, as prefeituras dizem que não têm dinheiro para pagar funcionários e
manutenção. Em São José de Mipibu, por exemplo, o custeio da unidade é estimado
em R$ 400 mil, sendo que o Governo Federal deverá enviar cerca de R$ 100 mil
por mês. A prefeitura não tem o recurso sozinho.
As
cinco obras de UPAs em execução no estado atualmente - segundo o site do PAC -
estão Assu, Caicó, Macau, Santo Antônio e São José de Mipibu.
Na
lista, a mais antiga é a de Assu, com custo estimado de R$ 1,4 milhão. A obra
foi licitada em 2012 e a estrutura começou a ser erguida em 2013, mas quatro
anos depois está parada. Segundo a prefeitura, o contrato com a empresa
vencedora foi cancelado por recomendação do Ministério Público Federal, por
indício de irregularidades.
Fonte:
Portal G1 RN
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